sábado, 27 de setembro de 2008

Crise de identidade


A turma aqui do blog já viu muita gente boa sofrendo de crise de identidade nos botecos da vida.....sacumé, né? ...uma cerveja a mais aqui, um dose a mais alí, um amor perdido acolá.....

Mas é a primeira vez que vemos uma RUA penando do mesmo mal.

Prá quem quiser conferir, essa fica à direita de quem entra na Rua da Passagem, em Botafogo...

...Ah, sim!!!...a rua em crise é simpática, afável, etc...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

A culpa é do "seu" Biu


Amigos, veja no texto abaixo a explicação para a mais recente crise do sistema financeiro internacional....vista do ponto de vista do pé sujo da esquina.
(a imagem acima é meramente ilustrativa....o bar não é o do "seu" Biu e nem as pessoas são os fregueses quase todos bêbados e desempregados de que fala o texto).

O seu 'Biu' tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender
cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase
todos desempregados.

Porque decidiu vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o
preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os
pinguços pagam pelo crédito).

O gerente do banco do seu 'Biu', um ousado administrador formado em
curso de MBA ("emibiêi", prá quem não sabe inglês) decide que as cadernetas das dívidas do bar
constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro
ao estabelecimento, tendo o pindura dos pinguços como garantia.

Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais
recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS
ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o
que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de
capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F,
cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu ).

Esses derivativos passam a ser negociados como se fossem títulos sérios,
com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os "bêubo" da Vila Carrapato não têm
dinheiro para pagar as contas, o bar do seu 'Biu' vai à falência, e
toda a cadeia "sífu".


domingo, 14 de setembro de 2008

Homem alugava a mulher por um engradado diário de cerveja


BERLIM - A Justiça da Alemanha condenou a três anos de prisão um homem de 39 anos por alugar os serviços sexuais de sua esposa para um vizinho de 60 anos em troca de um engradado diário de garrafas de cerveja.

Está agora atrás das grades.

Comentário do blog: Aí já é demais. Gostamos de cerveja de garrafa, mas adoramos loiras que nada têm de geladas.
A imagem acima é meramente ilustrativa.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Botequim de bêbado tem dono e livro


O nosso grande repórter dos "pés sujos" do Rio de Janeiro, Moacyr Luz lançou no último sábado o livro "Botequim de bêbado tem dono", na Livraria Folha Seca dos grandes amigos Rodrigo e Dani (Salve Bruno, seja bem voltado!!!!). A ilustração é do merecidamente festejado Chico Caruso. Festa e pênalti não se deve perder, já dizia um amigo.


Mesmo num sábado de chuva, destes que dá uma vontade danada de ficar em casa, lá vamos nós para o lado mais gostoso da Ouvidor. Havia a promessa de um roda de samba comandada pelo autor do livro, mas a chuva não deixou. Aliás, o Moacyr Luz, entre a visita de um bar e outro, consegue ser um dos melhores sambistas brasileiros. E também se mostra um ótimo cronista das coisas dos "pés sujos".


Autor do já best-seller "Manual de Sobrevivência nos Butiquins mais vagabundos", Moacyr lavrou o novo sucesso de livrarias fazendo uma via nada sacra por vários botequins da cidade maravilhosa. Em cada bar uma história para contar. Em cada dose, um pastelzinho, um naco de carne seca para degustar. Não sabemos como o homem tem memória para guardar tantas histórias depois das entornadas de chope, cerveja, cachaça, batida de maracujá e uisque.


O blog, só acrescentando a cerveja de garrafa gelada, assina embaixo a definição de nosso guru dos balcões: "Ainda afirmo que o mundo sem bar e batida de maracujá já virou Atlântida. Sumiu. Azulejos brancos e azuis, um balcão carcomido, português de avental engordurado, a batida com a semente no fundo do copo. Está feito um bar".


Adonis, Otto, Getúlio, Luiz, Lord, Ziza, Alfredo, Manolo, Vieira, Chico, Juca, Fausto, Celso, Serafim, Marcio,Costa, Carlinhos, Baiano... Não, não é um time com banco reservas e tudo e sim nomes de bares, nomes de donos de botecos, frequentadores e gaçons, agora imortalizados pelas letras cheias de Luz de Moacyr.


Salve Moacyr, que São Jorge conserve seu fígado em perfeitas condições para que você continue fazendo sambas maravilhosos e escrevendo sobre o que tem de melhor nesta vida, o boteco.