sexta-feira, 30 de julho de 2010

Kapelle - templo da boemia curitibana


Recebo um cabograma da nossa intrépida correspondente em Curitiba, Lucilia Guimarães, informando que o KAPELLE (para os monoglotas como eu: capela, em alemão) vai fechar. Pulo da cadeira, de susto, e continuo a leitura e, mais a frente, fico sabendo que é somente para reformas. Ainda bem!

Já em outras ocasiões quase fechou de verdade. Não fosse a bravura da Mara, comandante en jefe desse templo da boemia curitibana, já teria fechado as portas prá sempre.

Segundo Dante Mendonça, cronista, ilustrador, caricaturista, etc. etc., da cidade, "desde julho de 1974 prestando bons serviços à boemia curitibana, primeiro na Barão do Serro Azul e depois na Rua Saldanha Marinho, 670, onde resiste bravamente às hordas de distribuidores de crack do Centro Histórico, o Kapelle é ponto de referência musical em Curitiba, tanto para quem chega quanto para quem vai. E ainda é uma “capela” onde os perdidos na noite encontram abrigo e conforto".

Na foto, Mara, a Comandante en Jefe do Kapelle.


terça-feira, 27 de julho de 2010

Novas correspondentes


Este blog está em plena expansão. Enquanto os jornais perdem leitores e as tiragens encolhem, nós aqui continuamos nossa política de crescimento contínuo, sempre investindo em novos talentos.

Na foto acima, da esquerda prá direita, a Lucília Guimarães e a Annamaria Marchesini, recentemente contratadas como correspondentes deste habdomadario virtual em Curitiba e São Paulo respectivamente.

Meninas, mãos à obra!....Justifiquem seus polpudos salários!....Ressalvamos, antes de voces saírem prá luta, que não ressarcimos despesas com água, por uma questão de princípio, correto?.
(também na foto, em frente ao Bar do Gomez em Santa Teresa, o Washington, co-editor do blog; Carmola, sua namorada e o simpático casal de amigos deles, Remo e Sandra).

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pinto Flor na praça


Sentido horário: Washington, Renato, Serginho, Américo e Kátia,
todos no bem bom da praça
Vira e mexe, correspondentes deste blog, espalhados pelo mundo, fazem uma visita à nossa sede social e etílica.

Desta vez, recebemos com muito alegria o casal Pinto Flor, não ncessariamente nesta ordem, correspondentes em São Paulo.

A sempre bela e simpática Kátia, ao lado do sempre falador e bem humorado Renato, foram à Praça São Salvador, para conferir nossa cerveja gelada.
E.... aprovaram.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bar do....


Um pé sujo em Itu, cidade do interior de São Paulo, sem dono?

Não, o bar é do Negão, mas ele fez questão de apagar o nome do dono anterior.

"Somos amigos, mas ele me vendeu o bar e não vou fazer propaganda do nome dele".

Certo, Negão, este negócio de mercandising é coisa séria.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Paulo Moura: a brisa ganhou um novo sopro


Tem coisas que devo viver agradecendo sempre.

Uma delas foi a de ter tido o prazer de conhecer Paulo Moura.

Adolescente, assistia shows do grande mestre do sopro em shows ao ar livre em São Paulo.

Sabendo que o show era na rua, lá ia. Duro que só...

Mais recente no Rio de Janeiro, graças ao grande percussionista Laudir de Oliveira, pude conhecer meu ídolo pessoalmente.

E foram várias as vezes em que presenciei os shows do grande Paulo Moura, a maioria em bares e até contratado pela empresa em que trabalho.

Em 2008, por ocasião dos 50 anos da bossa nova, entrevistei-o juntamente com Laudir, para a Revista Brasileiros.

Foi um papo muito gostoso.

Paulo conversava com uma voz suave, macia, como quem poupava os grandes sopros para o seu clarinete.

O Rio de Janeiro está triste. Paulo Moura nasceu em São José do Rio Preto, mas foi na cidade maravilhosa que mais morou.

E o som do clarinete do grande mestre, que sai e sairá para o mundo, sempre será soprado pela brisa do Rio de Janeiro.


Aqui umas aspas irreverentes do grande Paulo Moura, para a Revista Brasileiros:
"Às vezes parece que é pretensão. Mas tocar música brasileira é difícil. Tenho de ficar atento para não sair da rítmica. Improvisar é ter o maior número possível de conhecimento. Nos anos 1980 parei de tocar jazz e comecei a tocar MPB. Diziam que eu tinha esquecido, que só sabia jazz. Hoje só toco MPB, daqui a pouco vão falar que não sei tocar jazz."


Abaixo a íntegra da entrevista.

Veja a última vez em que Paulo Moura tocou:
http://vimeo.com/13307593

Washington Luiz Araújo

segunda-feira, 12 de julho de 2010

ô trem bão: torresmo, cachaça e cerveja


Viajei de São Paulo a Tiradentes juntamente com milhares de motociclistas que foram a um encontro destes malucos, dos quais me incluo, até aquela bela cidade mineira.

Goela seca, engolindo poeira, sonhando com uma gelada.

Depois de alguns quilômetros na Estrada Real, que liga São João Del Rei a Tiradentes, encontar o bar da Célia foi um alívio, como o de um beduíno ao encontrar um oásis.

Delírio total. Um autêntico pé sujo com porção de torresmo dos melhores e cerveja Sol por R$ 1,85, a unidade.

Mas como nem só de torresmo dona Célia mata a fome dos viajantes, a alegre proprietária prepara um queijo empanado e frito e apimentado bolinho de carne de fazer o alferes perder a cabeça, de novo.

Ah, a cerveja não precisa ser Sol, pois tem de todas. E o preço é bem amigável.

Para acompanhar as iguarias da tiazinha, bebericamos Skol e uma cachacinha bem curtida.

O difícil foi pegar a estrada depois.
Deu uma vontade louca de morar ali naquele trem bão, comendo os trens que dona Célia prepara.

Do nosso correspondente Renato Pinto Flor, paulistano de Vila Maria e, mineiro por degustação.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pé sujo, mas com estilo


Silvia, Circe, Américo, Lily, Gerson (em profundo estado de meditação) e Geraldo

Depois de assistir a um espetáculo no Teatro Municipal, personalidades do Sul do país não procuraram os bares mais sofisticados do Rio.

Levaram estilo e elegância para o nosso pé sujo.

Todos dignos representantes do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, confraternizam-se na sede social e etílica do "Tire as Mãos do Meu pé Sujo".

A direção do blog agradece a visita de tão ilustres confrades.