domingo, 23 de março de 2014

Mudança, mas não muito




Comunicamos à sociedade etílica que o senhor Américo Vermelho, co-editor deste laborioso blog, está de casa nova.

O festivo artista das lentes, depois de 14 anoa bem morados na Praça São Salvador, mudou-se para 100 metros depois do referido logradouro público.

Amigos e amigas do dito cujo lamentaram a mudança e se alegraram ao constatarem que o mesmo não se distanciará de suas obrigações etílicas e fraternais da praça.

Adeus Américo, bem-vindo Vermelho.

Obs.: Abaixo flagrante das comemorações











sexta-feira, 14 de março de 2014

Um casa portuguesa com gentileza e diversidade

O nome é Rotisserie Rio Grande. Mas não é propriamente uma rotisserie, nem é no Rio Grande do Sul e muito menos os donos são franceses e nem italianos. 

Explicamos: os donos são portugueses e o local funciona como restaurante e... rotisserie.

Confuso, não? 
Pode até ser tudo muito estranho, mas a comisa caseira não é de se estranhar. 

A decoração, também, é outro ponto alto da casa. 

Nas paredes, mais de 200 cachecóis de clubes de futebol de todo o mundo. 

O colorido faz com que os clientes fiquem de cabeça erguida o tempo todo, se deleitando com a diversidade de cachecóis. 
De Portugal, logicamente, estão de todos os grandes clubes e de muitos pequenos. 

Adepto do Sporting Lisboa, mesmo sendo a família da vizinhança de Coimbra, Paulinho, conta bem humorado que seus pais são das cidades de Rebordosa e Pé na Cova. 

Verdade, estes são os nomes das cidades dos antepassados do rapaz, que trata toda a clientela como amigos de longa data.
E slguns são, ó pá!

O Rotisserie Rio Grande fica na rua do mesmo nome na Vila Mariana, Capital, quase de esquina com a rua França Pinto.

Vá lá e viaje pelo mundo dos cachecóis de futebol e delicie-se com a ótima comida.  
Paulinho e sua coleção de cachecóis.
Correspondentes do blog em Moema e na Vila Mariana, Moreira e Romano apresentaram a casa para o nosso "pé sujo".





segunda-feira, 3 de março de 2014

A vida é uma fantasia. Que engraçada que é a vida


Sábado e Domingo de carnaval, o pessoal do blog senta-se em sua mesa de pista e aprecia as fantasias que por ele passam.

Sentimos muito, mas os homens ganharam no quesito criatividade.

O blog, representado pelos co-editores Américo e Washington e pelo conselheiro Jorginho, resolveu não fotografar os inúmeros piratas, árabes e capitães, partindo para os mais inusitados.

Pelas fotos, perceberão os preferidos. 

Vejam se aprovam.



















Os  botafogueneses que nos perdoem, mas o barbudo vestido de princesa foi o protagonista da piada da noite de domingo. Ele se virou para o torcedor do fogão e mandou: ""Que coragem a sua em vestir esta fantasia, hein, meu irmão?"

sábado, 1 de março de 2014

José Rosa, do alto do seu Castelinho




O grande poeta Mário Quintana dizia que adorava os túneis do Rio de Janeiro, pois era onde podia descansar da beleza natural da cidade maravilhosa.
Não se comparando ao grande Quintana, a diretoria deste blog foi em peso ao Restaurante Castelinho para descansar do colorido, efusivo e barulhento (no bom sentido) carnaval do Rio.

O Castelinho é um restaurante que existe há 35 anos e mantém decoração dos tempos de outrora.
Decoração e indumentária, pois os garçons são elegantemente vestidos de calça preta, camisa branca e gravata borboleta também preta.

Lá, depois de degustarmos um prato misto delicioso, com filés bovino, de frango, suíno e linguiça, conversamos com o sócio-gerente da casa, o senhor José Rosa, 64 anos.

Todo prosa, e com motivo, ele já vai informando que "quem é da noite sabem quem é José Rosa".

Também pudera. Vejam o breve currículo do nosso personagem:

Em 1969 chegou do Ceará e foi trabalhar na Churrascaria Jardim, em Copacabana. De lá seguiu para a saudosa boate Flag, de José Hugo Celidônio, onde começou com cumin (auxiliar de garçon).

Depois, José Rosa foi para o Chalé Suisse e, não se perca, para a boate Regines e logo após para o restaurante Medalhão D'or.

O nosso entrevistado trabalhou em seguida no Castelo da Lagoa, também de chico Recarey e, em 1977, foi contratado por Ricardo Amaral para o Hippopotamus, onde entrou como garçon e chegou a maitre d'hotel.

No Castelinho,  está há mais de 20 anos. Onde, pelo jeito, sossegou o facho.

Sossegou em termos, pois as cinco da manhã já está no local para preparar a guarnição que é o seu xodó e que o enche de orgulho: a torrada.

"Ninguém corta a torrada tão fininha quanto eu. A criançada adora", elogia-se.

A bem da verdade, não só a garotada, aprecia a torrada de Rosa, pois, acompanhada de paté ou manteiga é de dar chope na boca. 

Pois bem, este é o Castelinho, onde além de comer bem, você pode bater um longo e bom papo com o ex-homem da noite que agora atende todos os dias. 

E o papo é cortesia da casa.


Mello, um garçon tradicional no bem servir

 O co-editor deste blog, Américo, com a filhinha Gabi (que fez uma deferência especial e se deixou fotografar. Coisa que não faz todos os dias, mesmo o pai sendo um dos melhores fotógrafos do Rio de Janeiro).
 Américo, Gabi, Serginho e este que vos tecla, Washington, na tradicional mesa do Castelinho