Foi assaz difícil conseguir tal flagrante de nosso
correspondente Braulio Aguiar.
Explica-se: caixeiro-viajante de ofício, ele não
tem parada, residência fixa, muito menos telefone móvel. Não fosse pelo bigode,
seria um mito.
Alvissareiro e amante da cerveja em garrafa é um
cidadão de finas maneiras e quase que inteiramente resolvido – seu único enigma
advém da existência:
“Não sei se me chamo Bráulio, Braulío
ou Braúlio, mas atendo a todos indistintamente. Sinto-me honrado em pertencer
aos quadros do Pé-Sujo, malgrado o lufa-lufa cotidiano me impeça de estar
presente às reuniões na distinta adega da São Salvador. Destarte, saúdo nossa
história e nossa gente”, finalizou.
Antes, porém, que a radiofoto caísse,
através de GPS localizamos o paradeiro de B. Aguiar (como ele assina seus
textos): “Eu sei que vou te amar”– Aberto
24h”.
PS: O nosso correspondente já foi alertado para que a guiar, não beber.
Nenhum comentário:
Postar um comentário