Faleceu ou foi "falecida" hoje, dia 13 de agosto de 2013, uma árvore na Praça São Salvador.
Não era uma árvore qualquer.
Era uma das maiores e mais antigas da Praça.
Por volta das 8h30 da manhã, dois caminhões da Comlurb vieram providenciar o desligamento dos aparelhos.
Ou melhor, vieram ligar os aparelhos, motoserras e outros de menores poderes, para derrubarem a então eterna árvore.
Disseram que ela estava doente e que, por isso, foi serrada, jogada por terra.
Enfim, sacrificada.
Fica a pergunta: se estava doente, não tinha cura?
O blog apurou que um engenheiro esteve pela parte da manhã no local do ocorrido e decretou o fim da agora falecida árvore.
Nós do blog ficamos muito tristes.
Pois ela compunha a bela paisagem que vislumbrávamos de nossas mesas prediletas na Adega da Praça.
Quantas vezes colocamos visitas nas cadeiras frontais a esta árvore para que se deliciassem com sua beleza e exuberância?
Agora só resta um toco. Um grande toco do que foi esta esplendorosa árvore.
Por horas, ela ficou lá no chão, a guisa da curiosidade e tristeza dos populares.
Como a sussurrar: não tem jeito, a hora de todos vai chegar.
Deixou várias companheiras que dividiam com ela exuberância e sombra.
Resta-nos apelar aos especialistas que não deixem que as outras poucas colegas desta que se foi se vão também.
Foi-se uma árvore e fica a constatação: a Praça São Salvador está menos praça.
5 comentários:
É sempre ruim ver tombar uma árvore, mas da Praça são Salvador, donde nevavam florezinhas amarelas, é uma tristeza superlativa...
esta menos praça também sem a música, o que restou? só o choro aos domingos?
Faço minhas as palavras do colega de bar, de praça, de papos e, mais importante, co-editor desse blog, o Washington Araujo.
Lembro bem dela. Quando cheguei na praça São salvador ela me acolheu de folhas abertas, agora fica esse vazio que infelizmente cairá no esquecimento pois, o que é vivo um dia morre, ou é morto...
Lembro bem dela. Quando cheguei na praça São salvador ela me acolheu de folhas abertas, agora fica esse vazio que infelizmente cairá no esquecimento pois, o que é vivo um dia morre, ou é morto...
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