Cícero, Richard, Zé, Vitor, Serginho, Toninho e Washington,
na bela fachada de um bar em que está inscrito que é um lar
Voltamos ontem ao bucólico pé sujo da Barão de Guaratiba, no Catete para constatar várias verdades.
Verdade que o Zé continua sendo o Jamelão do balcão
Ranzinza e bem humorado, Zé fala na lata o que pensa, mas sem perder a ternura jamais.
Verdade que a cerveja de 600 ml continua geladíssima e que o sanduíche de calabresa continua sendo da melhor qualidade, sabor e aroma.
Verdade que os frequentadores, como o nosso amigo Toninho, continuam bem humorados, sarcásticos e nos recebem, anfitriões que são, como se fossemos as primeiras visitas.
Verdade que a trilha sonora, selecionada por um dos maiores conhecedores de música do Rio, o Toninho, continua sendo das melhores. Samba e jazz para ninguém botar defeito.
Verdade que sempre conhecemos novas amizades, apreciadoras de um bom pé sujo, como foi o caso do Richard, que veio a pé depois com a gente, até o Principado da São Salvador, beber mais uma(s) saideira.
E verdade final, que saímos de lá como sempre: embriagados, cheios de amor para dar, com a alma encharcada de cerveja e repleta de lirismo.
Grande Zé e grande e carinhosa Dona Nete.
Obrigado pela acolhida.
Voltaremos sempre. E isso não é uma ameaça.
PS. As duas primeiras fotos são do grande poeta das lentes, Américo Vermelho, co-editor deste blog, em ano sabático desde 2012.
As outras fotos são deste humilde e mediano escriba, Washington, que quase sempre deixa de retratar com precisão o que suas vistas ainda vêem com exatidão.
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