Ele voltou.
Numa noite de galo, onde o nosso amigo boêmio cantou, contou piadas, divertindo os presentes em nossa mesa e nas adjacentes, Castanheira voltou como nos velhos tempos.
Cantou o seu hit preferido, Constelações, uma música com letra parnasiana de 1914, exercitou a garganta com toques de óperas e saiu da praça carregado.
Literalmente ccarregado de cerveja na cachola.
Na saída, um admirador ainda pediu para que o Pavarotti da São Salvador desse um bis. '"É disso que precisamos", disse o ardoroso fã.
O nosso ídolo não se fez de rogado e tascou La Donna é Mobile.
Sucesso total de público e de crítica, Castanheira promete voltar nos próximos três anos para o gaudio de seus incontáveis e seletos fãs.
Sempre rodeado pelos fãs, o nosso Pavarotti foi o ponto alto da noite na Praça São Salvador.
Ao final, incógnito, ainda prestigiou músicos no chafariz do nosso mais importante e esfuziante logradouro público.