quinta-feira, 27 de março de 2008
Os donos da barricada
Acima, Evandro e Luiz, bravos guerreiros que jogam na linha de frente e no ataque, em defesa dos botecos da cidade.
Até onde o Serviço Secreto do blog pode descobrir, por eles não existiriam essas boutiques de chope que andam espalhando pelo Brasil.
O Evandro, na foto de cima, é o feliz proprietário da Adega da Praça, na São Salvador, Flamengo.
O Luiz, junto com ele na foto de baixo, é o cara que segura as pontas do bar naquela hora turva, naquela hora onde até urubú voa de costas......se é que voces me entendem!!!!
Lugar de amigo é no bar, 2 - a missão
quarta-feira, 26 de março de 2008
Lugar de amigo é no bar
Os amigos acima (da esquerda para a direita: Cininha, João Neto, Jaqueline Maux e Washington Araujo, este sócio-fundador do blog), na Praça São Salvador discutindo a importancia do pé-sujo na cultura nacional, chegaram à seguinte conclusão: não se faz amigos numa leiteria.
A Diretoria Executiva do blog assinou embaixo.
Coisas que não podem faltar num pé sujo
Amigos, não sei se concordam mas tem coisas que não podem jamais faltar num pé sujo que se preze.
Mostro acima alguns destes ítens obrigatórios (que , por sinal, foram fotografados no meu bar preferido: Adega da Praça, aqui na Praça São Salvador, onde moro).
Claro que tem mais: cebola pequena em conserva, ovo colorido, cachaça com catuaba, etc. etc...
segunda-feira, 24 de março de 2008
Conhecedor do assunto
Na foto acima, meu amigo Claudio Lovato (à serviço do blog, pesquisando pé-sujo em Paris - sim, amigos, já somos internacionais), autor do comentário a seguir, a propósito da nossa foto na Cobal do Leblon:
"Valeu, Américo. Não se pode esperar que uma foto feita para o blog "meu pé sujo" esteja sempre com enquadramento, foco e iluminação perfeitos... Por motivos óbvios!
O blog, aliás, apesar de bastante jovem, já vai se firmando e sendo reconhecido como trincheira de defesa dos pés-sujos. (Trincheira feita de engradados, é lógico - que na nossa turma ninguém é de ficar cavando buraco no chão!)
Parabéns e saudações boêmias (e originais e brahmísticas e itaipávicas...)"
Cláudio Lovato
sexta-feira, 21 de março de 2008
Reunião de trabalho
Depois de incontáveis emails, conseguimos chegar a um consenso sobre o bar onde iríamos nos reunir: Cobal do Leblon, Bar Boemia (sugestão da Juliana).
Não é bem um pé-sujo, bem ao gosto do blog. Mas como tem cerveja de garrafa (e esse foi o argumento definitivo) a turma concordou e passamos algumas (agradáveis) horas falando de futebol e outras amenidades.
Prá ficar registrado no livro de presenças: da esquerda para a direita: Roberto Rosa, Fenisio (atrás), Juliana, o assistente do Roberto Rosa (que esquecí o nome, mas depois eu descubro), Washington, Claudio, Rosi e Thereza.
terça-feira, 18 de março de 2008
Esforço concentrado
Tal qual o Congresso Nacional, também fazemos esforço concentrado quando o assunto é de interesse nacional, como pode-se notar na foto acima.
Da esquerda para a direita, Paulo Adario, Americo Vermelho, Carmen Eloisa (Carmola) e Washington Araujo, num momento de intensos debates sobre os destinos dos pés sujos da cidade, assunto que domina o noticiário do país há varios dias.
Sócio-fundador
sábado, 15 de março de 2008
MPB, MEIO AMBIENTE e TI NA BARRICADA
Na foto acima, algumas feras que defendem a causa dos pés sujos e que estão na linha de frente do time:
1 - no centro, o grande LAUDIR DE OLIVEIRA, um dos maiores percussionistas do Brasil (aqui e no exterior), que tocou na lendária banda " Chicago" (lembra-se de "If you leave now" , " Happy Man", que fazia parte de todo e qualquer baile nos anos 70 do Brasil e do mundo???....pois é: Laudir estava lá...veja nesse vídeo da banda, Laudir está logo atrás do cantor...
http://www.youtube.com/watch?v=_TQdkkQHwUE&feature=related
2 - à direita, um dos maiores ambientalistas do Brasil, Paulo Adário (no momento em algum lugar da Amazonia, defendendo um dos maiores tesouros dos tempos atuais - sim, querido leitor, é a Floresta Amazonica esse maior tesouro, e não o petróleo do Oriente Médio..),
3 - à esquerda, Teodoro, homem de TI (a chamada Tecnologia da Informação), que, sem os seus vastos conhecimentos de informática uma conhecida rede de churrascaria do Brasil não funcionaria, num dos seus raros momentos de folga.
O que tem em comum estas tres pessoas, aparentemente tão distantes nos seus afazeres?....Todos eles gostam, frequentam, cultuam e defendem a permanência de um legítimo e autêntico pé sujo.
quinta-feira, 13 de março de 2008
O futuro que não queremos
quarta-feira, 12 de março de 2008
Assembléia Geral
Os sócios fundadores do blog "Tire as mãos do meu pé sujo" (Américo e Washington - em companhia de Sergio e Geraldo), reunidos para deliberações gerais na "Adega da Praça", na São Salvador....., tiraram a seguinte questão de ordem: "Nosso direito é líquido e certo: cerveja de garrafa....long neck eu nego"....
Depoimentos de usuários e solidários
Tire as patas do meu pé sujo
De todo o Brasil chegam manifestos de apoio à nossa causa.
Veja abaixo e venha pra caixa (de cerveja) você também, vem!
Nossa, amigo, imagino o quanto você deve estar aborrecido. Aquele seu recanto é mesmo um charme, que eu já conhecia há muito por ter a minha mamy morado do outro lado da rua, em frente ao seu prédio, como lhe contei.
Embora eu seja das caipivodkas, e uma boa Smirnoff costuma ter em quase todo pé sujo que se preza, sou cercada de amigos (e todos os namorados até então) cervejeiros, e assim sempre fui adepta e simpatizante desses espaços cativantes que são a cara do Rio.
Exatamente por isso, há tempos também venho me irritando bastante com esta proliferação de belmontes na cidade. O da Lavradio é a coisa mais antipática e fora de compasso local que conheço. Assino embaixo da campanha de vocês.
Lidia Pena - Rio de Janeiro
jornalista
É blogueiros, tudo por uma causa justa!!!
Parabéns pela nova área de conteúdo.
Abs,
Luiz Cabral - Rio de Janeiro
publicitário (neste momento de férias em algum pé sujo de Recife).
Fiquei com as mãos atadas e a mente turva em saber que estão pisando nos pés sujos do Rio.
Isso cheira mal.
Infestos dinheiristas querendo abocanhar nossa alegria.
Invadir a nossa praia e polir as latrinas criativas de nossa inspiração.
Isso é abominável, não podemos deixar os invasores minarem nossa aura e roubar nossa paz.
Vou me recolher em uma garrafa antes que seja tarde.
Queria ser um gênio, mas podam minhas vontades e os meus engradados de filosofias e me colocam a catar latinhas...
Circe Brasil
Comunicóloga - Porto Alegre
Esta luta não é só carioca. É Brasileira.
Aqui na Capital Federal, que tem esquina sim senhor, a moda é boutique de chope como no Rio.
A caneca anda custando cerca de R$
Quem pode pagar isso numa noitada, que aqui com a Lei Seca, acaba por volta da uma da madruga?
Convoco todos os cervejeiros de Brasília a levantar essa bandeira e lutar pela boa vida nos botequins.
Salve o Amigão, o Cavalcante, o Luiz, o Cata Vento, o Piaui, o Terapia, o Bar do Botafogo (Só Drinks) e tantos outros pé sujos sobreviventes.
Chico Almeida - Brasilia/DF
Empresário do ramo de Comunicação
TIRE AS PATAS DO MEU "PÉ SUJO"........ PRA EU MANTER O MEU PÉ REDONDO !!!
É isso aí blogueiros e pé sujeiros, parabéns pela luta !!!
É uma inversão de valores tremenda.
Se não houver pessoas engajadas como vocês, daqui a pouco teremos que ir a bairros chiques para encontrar um pé sujo.
Teremos que pagar manobristas (chamados de valet service), aguardar o leão de chacára ir com a tua cara, para poder entrar num "pé sujo", que daí será proíbido de usar copos americanos da Nadir ou de requeijão, os banheiros serão limpos, etc. etc... e o dono (e único funcionário) não terá tempo de cuidar da cerveja em garrafa de 600 ml, para estar estupidamente gelada... e isso será o fim.
Aqui em Curitiba até os pés sujos são assépticos, mas ainda sobrevivem, a sua maioria é de Polaco e poderíamos dizer que são "Pés sujos (e) coxas brancas".
Firme na luta e frouxo na cerveja!!!
Ronaldo Flor
Um paulistano em Curitiba
Estou de corpo e alma nesta justa e merecida causa. Boteco é boteco e fim de papo. Não podemos deixar os neguinhos acabarem com os nossos santuários, simplesmente, sem reagir.
Fernando Tadeu
jornalista
Ponte Rio/Brasília
HOMENS
A
Isto é, um cheiro só, um gosto só, um vazio só e um 0800 qualquer que faz de conta atender e respeitar o cliente, em movimento de pura solidão.
Paulistano e morador da cidade, coleciono experiências frustrantes sobre o assunto. Uma delas no decantado "Bar Brahma", esquina da São João com a Ipiranga, durante apresentação do fabuloso Jamelão. Lá, não bastasse o confisco da cerveja em pról do lucro fácil, te obrigam a beber unicamente como eles querem.
Quando revelei meu gosto por pequeno colarinho, o garçon sentenciou: "Aqui a gente só serve assim!". "Mas quem vai beber e pagar sou eu, não?...", tentando argumentar com o gerente. Ele me deu as costas, ninguém deu a mínima, e me senti imerso naquilo que Jamelão cantava: "...hoje sou folha morta...".
Bem-vindo esse combativo movimento pelos pés-sujos que também se traduz por "Não põe corda no meu bloco!"
Síntese: Abaixo a afetação, a avareza e o autoritarismo! Pela volta das garrafas e dos botecos!
(Esses caras ainda vão nos obrigar a beber em vasilhames tão filhadaputamente sintéticos que a vida, enfim, se revelará como pretendem: de plástico.)
José Carlos Conte, jornalista - pé de valsa, não pé redondo e nem pé de chumbo, mas um pouco pé sujo.
segunda-feira, 10 de março de 2008
poema indignado
Washington Araújo, que de bobo não tem nada, e que sabe se colocar (em todos os sentidos da palavra - como o leitor poderá notar na foto acima), escreveu o poema abaixo.
Tire as mãos do meu pé sujo
Não venha com esta dinheirada
Não quero nome, sou um dito cujo
Deixe eu beber minha gelada
Tire as mãos do meu pé sujo
Vá pra lá com a sua limpeza
Não quero garçon sabujo
Só quero gelada na mesa
Tire as mãos do meu pé sujo
Quero garrafas em pilhas
No bar do Pereira ou do Araújo
Ovo pintado, fritas de trilhas
Tire a mão do meu pé sujo
Fora chope de boutique
Vivo a passos de caramujo
Mas saúdo, hic. Hic
Tire as mãos do meu pé sujo
Fecho as portas, não sou otário
Se vier com dinheiro, fujo
Quero amigos, não mercenário