quinta-feira, 27 de maio de 2010

cerveja cara na visita de correspondente


Felipe, Washington e Afonsinho. Foto do co-editor, Américo

O nosso correspondente em Paris, Luis Felipe Kessler, recentemente visitou a sede dos pés sujos.
No entanto, como dificilmente ele se desloca do Leblon para o Flamengo, agendamos umas cervejas de garrafa bem geladas naquele próspero - e põe próspero nisso - bairro da zona sul carioca.

Se não é fácil, meus amigos, encontrarmos pés sujos no Leblon, mais difícil é degustarmos o líquido precioso das garrafas de 600 ml nos "pés limpos" da localidade.

Depois de muito procurarmos e constatarmos que um antigo bar da Cobal, último remanescente dos vendedores do refil de 600 ml, havia se entregado para a ganância da venda unilateral do chope, chegamos até um oásis.

Mas que oásis caro, deuses da cerveja!!!

Nos cobraram a bagatela de R$ 7,50 por unidade!!!

A vinda do nosso valoroso correspondente valeu, pois podemos colocar a conversa em dia e contarmos com a preciosa presença do prezado amigo Afonsinho, craque dos melhores, de coração e bola nos pés.

Volte sempre, Felipe.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Pé sujo, pero mucho



Este blog tem como filosofia defender os bares "pés sujos" espalhados por este mundo, vasto mundo.

Mas como nem todos temos pés imundos, sabemos muito bem distinguir um bar descontraído, com cerveja de garrafa bem gelada e uns petiscos gostosos, do "parmesão" que alguns pés teimam apresentar.

Nosso co-editor, Capitão Américo, ao contrário do que os pés sugerem, toma lá seus banhos, mas nosso faro (opa!) jornalístico não deixa de registrar este flagrante do dedicado pai no aconchego do seu lar com seus sedentos rebentos, Renan e Caio.

Sem maledicência, pessoal.

Afinal de contas, quem está livre de se descontrair em casa, tomando a abençoada cervejinha de cada dia, empurrando com a barriga a hora do banho, mantendo sem o devido asseio cada uma das duas extremidades inferiores, uma em cada membro inferior, constituídas de tarso, metatarso, e falanges dos pododáctilos, respectivas articulações, e partes moles que recobrem as ósseas?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Colocamos os pés e as bocas em Valencia




Doña Rosario e señor Juan Molina, proprietários do
La Retonda, um bar/restaurante de dar cerveja na boca

Fim de semana em Valencia, Maravilha, alugamos bicicletas, rodamos toda a cidade. Após comer em vários restaurantes e beber cerveja em outros tantos bares, finalmente pudemos achar um que valesse a pena. Trata-se do "La Retonda", um bar/restaurante que serve uma paella (o som é paelha e não paeja, como se diz aí e na argentina) e um bacalhau a "salsa de tomate", maravilhoso.
O bar fica numa praça pequena e redonda, no centro histórico de Valença.
Além de cerveja Amstel no ponto, comemos um paella campeã, de frutos do mar.
Bem, o dono do bar é o señor Juan Molina, um cordobés daqueles espanhóis tais quais os imaginamos por aí, enfáticos e bem falantes.
Há 35 anos que ele deixou de ser carpinteiro para se tornar dono de bar e nunca mais abandonou a profissão.
Dos dois filhos (uma filha advogada), um é engenheiro eletrônico de profissão mas, como o pai, se apaixonou pela vida no "La Retonda".
Juan geralmente chega lá pelas 3 horas da tarde no bar, fazendo questão de saber se os fregueses estão satisfeitos.
Quem aguenta a parada desde que o bar abre é a mulher dele, Doña Rosario, segundo o próprio uma 4x4, que funciona com eficiência em todas as áreas do bar, na maior dedicação.
Só sai, de vez em quando, para comprar uns cigarrinhos ali por perto, sob os protestos do señor Juan.
E no bar ainda tem a Eliam, uma garçonete eficientíssima e simpaticíssima, que conhece o Rio de Janeiro por meio de um jogador brasileiro chamado "Toni", ex-jogador do Valencia e que tem uma academia de futebol no Rio.
Então, indo a Valencia, vale a pena conhecer o la Retonda.
Conhecer pessoas, comer e beber bem, o que mais queremos desta vida?

Texto de Wilson Renato Pereira, que é nosso correspondente nas Alterosas, mas, no momento, circula pela Europa, descobrindo pés sujos para o nosso blog.
Êta vidão!!!!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Exemplo de coragem!


À medida que envelhecemos, por vezes, começamos a duvidar da nossa capacidade de "fazer a diferença". É nestes momentos que as nossas esperanças são impulsionados por realizações notáveis de pessoas mais idosas, que tiveram a coragem de assumir os desafios que fazem muitos de nós murcharem. Harold Schlumberg é uma dessas pessoas.

"Muitas pessoas me perguntam: ‘O que os velhos fazem quando se aposentam?’
Bem, eu tenho sorte de ter uma formação em engenharia química, e uma das coisas que eu mais gosto e faço com prazer é transformar cerveja, vinho e outras bebidas alcoólicas em urina..."

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Santos, sempre o Santos


Com o manto sagrado santista, meu primo Rodolfo, seu Luiz, meu pai, meu sobrinho, Vinicius, eu e o meu irmão, Lula. Uma família de Santos.

No sufoco, com o adversário sendo prejudicado num gol, com muita expulsão para o nosso lado, com bola na trave contra a gente, enfim o jogo Santos e Santo André foi a vida em 90 minutos.

Tristeza, alegria, decepção, euforia, suspense, emoção....

Mas o lado bom, muita cerveja e confraternização.

Não pude ir ao jogo do Santos por um motivo singelo: era a comemoração do meu anviersário em São Paulo.

Mais de 70 amigos foram o bar Canto Madalena para bebermos juntos.

Corinthianos, palmeirenses, sãopaulinos... Tinha de tudo para me atazanar.

Mas como Santos vem jogando o futebol mais bonito do Brasil (os torcedores dos outros times também acham), os amigos não aproveitaram do sufoco do jogo para tripudiar.

No final, derrota do Santos, mas vitória no campeonato.
Haja unha para roer e cerveja para beber.

Um belo presente de aniversário.

Washington.