terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Cofrinhos rides again....


Depois de uma longa pausa - e devidamente registrada pelos nossos argutos leitores - voltamos com um de nossos assuntos preferidos aqui no blog: os cofrinhos!
Vejam senhores a beleza e a sutileza desse cofrinho!!!...reparem no detalhe azul turquesa (ou seria cyan?).....Oh! dúvida cruel..... é azul turquesa ou cyan?.....isso não me deixa dormir!!!!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Físico afirma: cerveja brasileira é de má qualidade


O texto é longo, mas vale a pena dar uma olhadinha.
Ficamos numa encruzilhada aqui no blog.
Ao mesmo tempo em que divulgamos, fomentamos a nossa cerveja, um físico de extenso currículo aponta que nosso precioso líquido não é tão precioso quanto imaginamos.



O Brasil é o quarto maior produtor de cerveja, com pouco mais de 10 bilhões de litros por ano. A China é o maior de todos, com 35 bilhões, e os EUA são o segundo, com 24 bilhões. A Alemanha vem em terceiro, com uma produção apenas 5% maior que a brasileira. Segundo norma autorregulatória da indústria cervejeira alemã, a cerveja é composta única e exclusivamente por apenas três elementos, cevada, lúpulo e água, tendo como interveniente um fermento.

Tradicionalmente, o termo malte designa única e precisamente a cevada germinada.
O malte pode substituir a cevada total ou parcialmente. A malandragem começa aqui. Com frequência, lê-se em rótulos de cervejas a expressão "cereais maltados" ou simplesmente "malte", dissimulando assim a natureza do ingrediente principal na composição da bebida.
Com a aplicação desse termo a qualquer cereal germinado, a indústria cervejeira pode optar por cereais mais baratos, ocultando essa opção.

O poder da indústria cervejeira no Brasil (lobby, tráfico de influência etc.) deve ser imenso. Basta lembrar que convenceram as autoridades (in)competentes nacionais de que não estavam violentando normas que regulam a formação de monopólios ao agregar Brahma e Antártica - o que constituiria então cerca de 70% do consumo nacional - com o argumento de que só assim poderiam concorrer no mercado globalizado. Mas depois foram gostosamente absorvidas por uma multinacional do ramo, certamente uma forma sutil de realizar a concorrência prometida. E não foi tomada nenhuma providência.

Aliás, sempre que aparecia no cenário uma empresa nascente que, pela qualidade, pudesse despertar no brasileiro uma eventual discriminação quanto ao sabor, era ela acuada por todos os meios possíveis e finalmente absorvida, e sua produção, reduzida ao mesmo nível da mediocridade dos produtos das duas gigantes.

Aparentemente, o receio era o de que a população cervejeira, ao ser exposta a diferentes e mais sofisticados exemplos, desenvolvesse algum bom gosto e, consequentemente, passasse a demandar cerveja de qualidade.

A cerveja brasileira (com pequenas e honrosas exceções) é como pão de forma: mata a sede, mas não satisfaz o paladar exigente. Para esclarecer a questão da má qualidade da cerveja brasileira, vamos fazer alguns cálculos. A produção nacional de cevada tem ficado nos últimos anos entre 200 mil e 250 mil toneladas, das quais entre 60% e 80% são aproveitados pela indústria cervejeira. Essa produção agrícola tem sido suplementada por importação de quantidade equivalente.


Em média, portanto, cerca de 400 mil toneladas de cevada são consumidas na indústria da cerveja no Brasil, presumindo-se que quase toda a importação tenha essa finalidade.
O índice de conversão entre a cevada e o álcool é, em média, de 220 litros por tonelada. Como as cervejas brasileiras têm um teor de álcool de 5%, podemos concluir que seria necessário que houvesse pelo menos seis vezes a quantidade de cevada hoje disponível para a indústria nacional da cerveja.

Portanto, a menos que um fenômeno semelhante àquele do "milagre da multiplicação dos pães" esteja ocorrendo, o álcool proveniente da cevada na cerveja brasileira representa cerca de 15% do total.

Há pouco mais de duas décadas foi publicado um relatório de uma tradicional instituição científica do Estado de São Paulo segundo o qual análises de cervejas brasileiras mostravam que um pouco menos que 50% do conteúdo da bebida era proveniente de milho (obviamente sem considerar a água contida).

Como o índice de conversão de grão em álcool para o milho é 80% maior que para a cevada, podemos considerar que a conclusão do relatório em questão atua como álibi, pois satisfaria normas vigentes.

Isso também explica a preferência dos produtores de cerveja pelo milho, pois os preços da tonelada dos dois cereais são aproximadamente os mesmos, apesar de consideráveis oscilações.
Esses números permitem, todavia, concluir que o milho (e outros eventuais cereais que não a cevada) constitui, em peso, quase três quartos da matéria-prima da cerveja brasileira, revelando sua vocação para homogeneização e crescente vulgaridade.

Outro determinante da baixa qualidade da cerveja brasileira é a adição de aditivos químicos para a conservação. O mal não está só nessa condição, mas na sua necessidade. O lúpulo em cervejas de qualidade, sejam "lagers", sejam "ales", é o componente responsável pela conservação -além, obviamente, de suas qualidades de paladar.

Depreende-se daí que os concentrados de lúpulo usados na cerveja brasileira são de baixa qualidade. O que é inexplicável e de lamentar, entretanto, é que as autoridades brasileiras, tão zelosas para com alimentos corriqueiros, sejam tão omissas quando se trata da bebida nacional mais popular e de maior consumo e permitam que o cidadão brasileiro beba gato por lebre.

Artigo do físico Rogério Cezar de Cerqueira Leite, professor emérito da Unicamp. Publicado, 18/12/09, na Folha.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Vila Maria da minha vida





Festa, festa e mais festa.
Tem um ditado do qual gosto muito que diz que "penalti e festa não se perde".
Como não jogo nada de bola, procuro não perder as festas para qual sou convidado (e para aquelas que não sou, também).
Pois bem, sampa, sábado a noite, chovendo muito, lá estava numa quadra futebol society a turma toda da Vila Maria para.... festejar a vida.
Amigos de 40 anos (colegas de berçário), se abraçavam, se beijavam, passavam a mão na bunda dos outros, uma farra.
As esposas, namoradas, filhas e até netos lá presentes.



Rock, muito rock. Fiz sucesso com meu autógrafo do Jimmy Page.
Cerveja, então.... Uma atrás da outra.
Um churrasco muito bem capitaneado pelo Beto e pelo seu pai, o Claudinei.
Amigos de cabelos brancos (eu, incluso), carecas (muitos) e muita conversa jogada fora.
Que venham mais festas como esta.

Viva a vida. Viva a Vila. Viva a vida na Vila Maria.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Um blog de segunda


Eis o time da segunda-feira, sentido horário:
Lily, Gusmão, Mario I, Washington, Tania, Mario II e Edyla.
Não tem jeito. As segundas-feiras já foram inclusas no calendário destes beberrões.
Dizem que as segundas são feitas para profissionais. Sorry amadores.
Em pleno primeiro dia da semana, os editores deste quase blog caem na esbórnia.
Quando perdia uma batalha, Napoelão dizia: "Bebo porquê mereço".
Derrotado, justificava: "Bebo porquê preciso".
Ontem foi dia de comemoração. Não, na foto não tem nenhum flamenguista.
A comemoração se deu porquê realizamos dois eventos com sucesso.
Mas se os eventos não tivessem sido satisfatórios, beberíamos da mesma forma.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Jimmy Page: um gigante da guitarra


Nem só de cerveja vive o ser humano.

Vive de música também.

Quando adolescente um dos meus maiores ídolos era o Led Zeppelin.

A guitarra do Jimmy Page, o baixo do John Paul Jones, a bateria metralhadora do Bonzo e a voz rascante do Robert Plant me levavam às alturas, como se fossem uma escada para o céu.

Hoje conheci o Jimmy Page.

Esteve aqui no Rio numa palestra.

O Laudir, meu grande amigo, que foi percussionista do Chicago, fez parte da mesa e me convidou.

O Page foi muito legal com todos os presentes.

Contou muitas histórias e depois ficou mais de uma hora dando autógrafo e fazendo fotos.

A biografia não autorizada do Led chama-se "Quando os gigantes andavam sobrea a terra".

Ele mostrou hoje que, realmente, é um gigante.

Um baita ser humano que mantém uma ONG que protege crianças em situação de risco.

Além de tudo o cara é ainda de responsabilidade social.

Obrigado, Jimmy.


palavras, ora palavras


Da esquerda para a direita: João, Américo, Karen, Olavo e este sem palavra

Sabe aquela noite de calor em que você se promete que vai tomar uminha só e se recolher?

Sabe aquela segunda-feira que você fala pra si mesmo: "hoje não é dia. Vá prá casa?"

Sabe quando você não cumpre a palavra e mete o pé na jaca?

Pois é, fui beber uminha só com meu co-editor do blog, o Américo.

Bebemos três.

Chegou um amigo que disse: "vou beber uma só"

Bebeu três.

Chegou um casal de amigos.

Bebemos mais.

Concluindo: lá se foi uma caixa de cerveja e minha palavra pelas cucuias.

Fui dormir duas da manhã.

Numa segunda-feira.