quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

QUESTÃO + ou – DE FUNDO - O LITRO SUBIU NO TELHADO



Noves fora o baba-ôvo dos meios de comunicação brasileiros ao redor/ sob/ entrementes/e enquanto durar a ascenção de Obama ao mundo branco feito cera do museu anglo-saxão, temos problemas objetivos e precisamos resolvê-los antes que se transformem em esfinges. Decifra-te ou te entorno é a questão. Parágrafo para explicar melhor:

Desta vez não é o amianto nem a arara azul. O que nos inquieta no mundo possível é a subida da cerveja - para além do preço - que pega em cheio os fundamentos da criação deste blog.

Conforme nossos estatutos, demo-nos à luz em prol dos botequins imundos e em defesa da cerveja 600ml. Acontece que sem aviso prévio o vai-e-vem dos commodities foi indo tanto que acabou por instituir vasilhames de 1 litro. Aí, já temos o primeiro entrave: como chamar de garrafa uma coisa que é litro?

Atentem, leitores vorazes, que não estamos erguendo a bandeira única dos 600. Temos perfeita embriaguez para admitir que as diferenças existem, devem ser respeitadas e, se possível, travestidas de Colombina (“Ala-la-ô-ôôôô”, já afirmavam os fenícios). Mas, retornemos aos 400ml:
- Em nome do progresso devemos aceitar o fato? O fato contraria o espírito? O espírito faz o monge? O padre tem alguma coisa com isso?
Príncipes não são princípios na razão direta de que seno é uma coisa, cosseno é bem outra. Vai daí que tá de bom tamanho dar ao tal litrão as porradas que desferimos nos copos domesticados pelos bares moderninhos?
Reflitam, senhores, e se ao final considerarem que suicídio é em si um ato reflexivo, montamos um barraco obama. Depois do Carnaval, claro.
Nota de rodapé: em defesa da revolução, os textos deste blog não se submetem à reforma ortográfica. (José Carlos Conte, correspondente do blog em São Paulo, mais precisamente na Barra Funda).

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