Noves fora o baba-ôvo dos meios de comunicação brasileiros ao redor/ sob/ entrementes/e enquanto durar a ascenção de Obama ao mundo branco feito cera do museu anglo-saxão, temos problemas objetivos e precisamos resolvê-los antes que se transformem em esfinges. Decifra-te ou te entorno é a questão. Parágrafo para explicar melhor:
Desta vez não é o amianto nem a arara azul. O que nos inquieta no mundo possível é a subida da cerveja - para além do preço - que pega em cheio os fundamentos da criação deste blog.
Conforme nossos estatutos, demo-nos à luz em prol dos botequins imundos e em defesa da cerveja 600ml. Acontece que sem aviso prévio o vai-e-vem dos commodities foi indo tanto que acabou por instituir vasilhames de 1 litro. Aí, já temos o primeiro entrave: como chamar de garrafa uma coisa que é litro?
Atentem, leitores vorazes, que não estamos erguendo a bandeira única dos 600. Temos perfeita embriaguez para admitir que as diferenças existem, devem ser respeitadas e, se possível, travestidas de Colombina (“Ala-la-ô-ôôôô”, já afirmavam os fenícios). Mas, retornemos aos 400ml:
- Em nome do progresso devemos aceitar o fato? O fato contraria o espírito? O espírito faz o monge? O padre tem alguma coisa com isso?
Príncipes não são princípios na razão direta de que seno é uma coisa, cosseno é bem outra. Vai daí que tá de bom tamanho dar ao tal litrão as porradas que desferimos nos copos domesticados pelos bares moderninhos?
Príncipes não são princípios na razão direta de que seno é uma coisa, cosseno é bem outra. Vai daí que tá de bom tamanho dar ao tal litrão as porradas que desferimos nos copos domesticados pelos bares moderninhos?
Reflitam, senhores, e se ao final considerarem que suicídio é em si um ato reflexivo, montamos um barraco obama. Depois do Carnaval, claro.
Nota de rodapé: em defesa da revolução, os textos deste blog não se submetem à reforma ortográfica. (José Carlos Conte, correspondente do blog em São Paulo, mais precisamente na Barra Funda).
Nota de rodapé: em defesa da revolução, os textos deste blog não se submetem à reforma ortográfica. (José Carlos Conte, correspondente do blog em São Paulo, mais precisamente na Barra Funda).
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